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Por Sandro Neiva
Sobrevivemos em um conjunto de imagens com as quais somos empurrados a identificar-nos. Atuamos cada vez menos por nós mesmos e cada vez mais em função de abstrações que nos dirigem segundo as leis do comércio e do mercado. Nós contra nós mesmos, cordeiros domesticados prontos para sermos etiquetados. Seres ruminantes, que renunciam ao prazer de viver realmente de acordo com as próprias convicções. Neste cenário desolador, cada um representa aquilo que não vive e cada um vive falsamente aquilo que não é. É por isso que nos dias atuais - o papel e a função de cada indivíduo em promover o desenvolvimento da sociedade como um todo – não passa de uma enorme mentira deslavada, de um cinismo sem fim.
Sobrevivemos em um conjunto de imagens com as quais somos empurrados a identificar-nos. Atuamos cada vez menos por nós mesmos e cada vez mais em função de abstrações que nos dirigem segundo as leis do comércio e do mercado. Nós contra nós mesmos, cordeiros domesticados prontos para sermos etiquetados. Seres ruminantes, que renunciam ao prazer de viver realmente de acordo com as próprias convicções. Neste cenário desolador, cada um representa aquilo que não vive e cada um vive falsamente aquilo que não é. É por isso que nos dias atuais - o papel e a função de cada indivíduo em promover o desenvolvimento da sociedade como um todo – não passa de uma enorme mentira deslavada, de um cinismo sem fim.
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