quinta-feira, 28 de abril de 2011

Motörhead em Brasília (22/04/2011) - os sete primeiros minutos do show


Com 65 anos de idade e 35 à frente do Motörhead, o baixista LEMMY KILMISTER é mais que um simples músico. Ele é uma força brutal da natureza, ativo desde os anos 1960, época em que foi roadie da banda de Jimi Hendrix. Junto com seus companheiros do Motörhead, cuja música se confunde com a própria história do rock pesado, LEMMY jamais se desviou do que sempre se propôs: fazer uma música furiosa, rápida, suja, ensurdecedora e única. Raras foram as bandas que resistiram tanto tempo sem ceder às pressões do mercado como o Motörhead. Apesar das diversas mudanças na formação ao longo dos anos, - restando apenas LEMMY como membro original, (o guitarrista Phil Campbel está com a banda desde 1984 e o baterista Mikkey Dee desde 1997) - o grupo segue sua receita metanfetamínica de sucesso e hoje é respeitado por roqueiros de todos os estilos como um dos melhores grupos do mundo.


Confira aqui o início do show em Brasília, dia 22 de abril de 2011, sexta-feira da Paixão. A abertura é com Iron Fist e na sequência Stay Clean (por falta de atenção, a legenda nesta última música ficou fora do lugar)!


Sandro Neiva


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Manifestação contra a experimentação em animais - Sábado -16 de abril de 2011


Sábado, 16 de abril de 2011, ativistas brasilienses se reunirão em frente ao Ministério da Ciência e Tecnologia para um protesto pacífico contra a experimentação científica em animais. O encontro terá início ao meio-dia e pretende chamar a atenção da sociedade para que se acabem com os terríveis e crueis testes em laboratórios realizados com animais indefesos.

Em 16 de abril várias cidades brasileiras irão manifestar seu repúdio contra duas práticas cruéis, que, infelizmente, são consideradas normais entre grande parte da população brasileira: a Vivissecção e a Experimentação Animal. Você já parou para pensar no assunto? Talvez não! Aliás, muitas pessoas que amam os animais jamais pararam para pesquisar e se informar se estas são realmente práticas necessárias para a evolução científica. Caso este seja o seu caso, se informe, leia, reflita! Você verá que a situação vivida pelos animais hoje é dolorosa, inaceitável e pode mudar, desde que todos nós façamos nossa parte!

Chega de indiferença! Os animais também têm seu direito!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ozzy Osbourne em Brasília – 05 de abril de 2011




Cinco de abril foi uma data especial para os amantes do rock que habitam as paragens do Planalto Central. Afinal, não é toda noite que se tem Mr. Madman no quintal de casa. Isso mesmo! OZZY OSBOURNE no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília. Histórico!
Presenciar, in loco, clássicos absolutos do rock, do porte de Iron Man, War Pigs ou Paranoid valia o ingresso de 150 lascas (Pista/Cadeira) que paguei feliz. Mas o repertório não era composto apenas por hits do Black Sabbath. Ainda tinha uma faixa do disco novo que deu nome à turnê Scream e lógico, canções eternas, verdadeiros hinos do rock’n’roll como Shot in The Dark, Bark at The Moon, I Don't Wanna Change The World e Crazy Train.
Em Mamma I’ m Coming Home eu chorei de emoção “em nome da verdade”, confesso. Mas sabia que estava a poucos metros da lenda viva da música, o monstro sagrado, o anti-heroi, o sobrevivente de todas as drogas e da vida errante do rock’ n' roll.
A essa altura, o clima na arena era místico, quase religioso, tal a fragância canábica e a alegria despertada pelo “príncipe das trevas” nos seus fieis súditos. Imaginei-me num culto da Igreja Universal do Reino de Ozzy, eu e mais 10 mil seguidores fervorosos. Ou quem sabe num Cruzeiro e Galo, com a torcida (atleticana) gritando Olê, olê, olê, olê, Ozzy, Ozzy!
Para um breve descanso do velhinho, o batera Tommy Clufetos teve o seu momento solo e o guitarrista Gus G conquistou o público com uma versão heayy metal para “Brasileirinho”, clássico do cancioneiro MPB.
Muitos pensam em Ozzy como o eterno comedor de morcegos e junkie incorrigível, mas o velho Madman - apesar das mãos trêmulas e da coluna um tanto encurvada - demonstrou estar sóbrio, determinado e feliz da vida.
Do alto de seus 63 anos, performance vigorosa, Ozzy ainda comanda um dos maiores espetáculos de rock do planeta, conquistando o público com baldes de água fria no lombo, uma mangueira com jato de espuma e claro, com sua magnífica voz.
Ah, ia me esquecendo… a abertura foi do Sepultura. Mas quem precisa de Sepultura quando se tem Ozzy?
Como diz uma canção do Kiss, “Deus deu o rock’n’roll pra você". E não se esqueça que dia 22 tem Mr. Lemmy Kismister e o lendário MOTORHEAD em Brasília. Yeaaaaaaaah!
Sandro Neiva