terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Pervitin Filmes lança DVD com THE EXPLOITED ao vivo em Brasília























Hey punks,


a Pervitin Filmes acaba de lançar em DVD a apresentação do grupo punk escocês THE EXPLOITED em Brasília/DF. O show foi no dia 06 de novembro de 2009. O DVD tem 56 minutos de duração e 21 raivosas canções.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Não compre animais de estimação, ADOTE! (The case of my dog SAMUEL)




Por Sandro Neiva


A  belezura mostrada no vídeo acima é SAMUEL, cãozinho que eu e minha esposa adotamos em julho de 2010. Samuco foi encontrado atropelado às  margens de uma rodovia próxima ao Riacho Fundo II e levado até a sede da Pro-Anima, ONG que dá abrigo temporário e tratamento integral a cães abandonados no DF. Depois de uma pequena cirurgia na perna direita, vacinado, castrado e bonito na foto do site, SAMUEL veio pra ficar. À época, já era um cão adulto e devia ter uns dois ou três anos, o que achamos ainda mais maneiro! Desde então, nos faz imensamente felizes. Nós o amamos de verdade  e creio que ele também é muito feliz conosco!


Não compre animais de estimação, ADOTE!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

BESTHÖVEN tocando "Ingent Kvar" (FEAR OF WAR)



Confira aqui um clip 100% caseiro com a banda BESTHÖVEN tocando uma antiga canção do Fear Of War, seminal banda punk sueca, da mesma safra que deu ao mundo pérolas como Anti-Cimex, Mob 47, Shitlickers, Crude SS, Avskum, Discarg...



Trata-se da música "Ingent Kvar", presente no EP
The Vickings Are Back, (tributo do BESTHÖVEN às Swedish 80's Bands) lançado nos EUA em 2009, mas que só chegou às minhas mãos em dezembro último.



Esse EP está esgotado, mas, atenção: FOFÃO DISCRUST e sua
Discórdia Records acabam de lançar um DVD ao vivo da European Disaster Tour 2011, uma compilação de 25 sons feitos pelo BESTHÖVEN na turnê de 40 shows pelo Velho Mundo realizada  no ano passado. Total DIS-horror-Beat!


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

E então é Natal!

As fotos abaixo foram feitas hoje pela manhã na comercial da 108 norte, próximo à minha residência, em Brasília. A miséria e a mendicância, expostas sistematicamente às vésperas do Natal - triste realidade de nosso país - foram aqui registradas pelas lentes perspicazes do fotógrafo Paulo Henrique Souza. Enquanto isso, Roberto Carlos cacareja cinicamente na Globo: "Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa, é de quem quiser...".






terça-feira, 8 de novembro de 2011

Entrevista da banda CÓLERA para a Rádio Porão do Rock

Olá pessoal!



Segue, entrevista inédita da banda CÓLERA, realizada em 2006, aqui em Brasília.





Saudações Punx!
Sandro Neiva.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Líder do Cólera morre aos 49 anos - Obrigado por tudo, Redson!

                    Entrevista com Redson realizada em Brasília no ano de 2006


Morre Redson Pozzi, vocalista e guitarrista da banda Cólera, o maior ícone do movimento punk no Brasil.

É com imenso pesar no coração que noticio a morte de REDSON Pozzi, líder da banda CÓLERA, um de meus maiores ídolos da música. A informação foi divulgada na página oficial da banda no Facebook e no Orkut.



Edson "Redson' Pozzi, vocalista e guitarrista da banda punk Cólera, morreu nesta terça-feira (27), aos 49 anos. "Lamento informar a todos nossos amigos, fãs e família que nosso principal membro da banda, 'Redson', faleceu hoje, deixando um legado incalculável em nossas vidas", escreveu o baixista da banda Val no Orkut.


Poucos detalhes foram divulgados, mas a informação é que Redson teria sofrido uma parada cardíaca.


Redson fundou o Cólera em 1979 ao lado do irmão Pierre e foi, de longe, o maior letrista e o maior ícone de todos os tempos do punk rock no Brasil. O cara que ajudou a edificar meu caráter, que me ensinou a lutar com forças pra ganhar, que me ensinou que a liberdade não tem preço, que me ensinou a sempre tentar mudar o amanhã.


Descanse em Paz, amigo!


Sandro Neiva

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"Meu Parceiro Julião" - Domentário de 2002


Documentário ensaístico que trata a questão da posse da terra e a desintegração da cultura camponesa em Minas Gerais. Direção: Sandro Neiva - Duração: 16min 39seg - Pervitin Filmes - 2002



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Entrevista com Patrícia El-moor, ativista do Movimento Libertação Animal Brasília



No dia 08 de outubro várias cidades do mundo celebram o Dia Mundial Contra a Crueldade Animal e Brasília também está engajada nesta causa. O movimento LIBERTAÇÃO ANIMAL BRASÍLIA, em parceria com outros grupos ligados a causa animal, prepara uma manifestação na capital da República. Será das 16:00 às 19:00 (dia 08/10/2011), na Fonte Luminosa da Torre de TV. Estão previstas atividades educativas, lúdicas e artísticas, além de tendas temáticas com distribuição de material informativo sobre temas relacionados à causa, tais como veganismo, proteção animal, abolição animal, exploração de animais em rodeios, uso de peles e vivissecção e experimentação animal. Patrícia El-moor, ativista do Libertação Animal Brasília e uma das organizadoras do evento, concedeu esta entrevista por email para a Pervitin Filmes.

PERVITIN FILMES - O que é e como atua o Movimento Libertação Animal Brasília?
Patrícia El-moor - O Libertação Animal Brasília foi criado no início de 2011 para sensibilizar a sociedade brasiliense em relação a temas polêmicos tais como especismo, vivissecção, experimentação em animais etc. A razão para isso foi a manifestação pelo fim da vivissecção e experimentação animal, organizada pela atual representante da Weeac no Brasil, Norah André, ativista bastante respeitada na luta pelos direitos animais, que, no primeiro semestre deste ano propôs a realização de uma manifestação de forma sincronizada, no dia 16 de abril, em várias capitais brasileiras. Brasília foi uma das cidades manifestantes e o Libertação Animal Brasília coordenou as ações na capital federal. A partir de então, este projeto se tornou uma das referências na luta pelos direitos animais no DF, ao lado de outros grupos e coletivos e vem expandindo sua rede de ativistas envolvidos e engajados com a causa animal. Aproveitamos para dizer que gostaríamos de consolidar este grupo para que juntos possamos organizar projetos de médio e longo prazo na capital federal e neste sentido convidamos as pessoas interessadas a juntarem-se a nós. Entrem em contato por meio do nosso blog www.bsblibertacao.blogspot.com.

Muitas vezes, os argumentos e reflexões em defesa dos direitos dos animais são descartados prontamente pelo cidadão comum e rotulados pelo cidadão com formação mediana como passionais, sentimentalistas, fanáticos, idiossincráticos, etc. Como mudar este quadro?
Esta é uma realidade que pouco a pouco começa a mudar. A contribuição de filósofos e pensadores dos direitos animais nos últimos 30 anos tem permitido cada vez mais argumentar de forma muito bem embasada sobre esta questão.  Entre as principais contribuições para que o tema ganhasse a relevância que começa a ganhar, é possível citar as investigações realizadas por entidades bastante respeitadas, que vem denunciando cada vez mais os maus tratos impostos aos animais, a mobilização da sociedade com o intuito de expressar seu repúdio a este tipo de exploração e, ainda o fato de que própria causa animal passou a despertar interesse e adesão por parte de muita gente do meio acadêmico, artístico e anônimo.

Como a questão da ética está vinculada ao direito animal?
Ética e direitos animais estão intrinsecamente relacionados, porém, falar sobre isso não é algo trivial e o que quer que eu responda, demandará muitas referências que tomariam toda a entrevista. Esta relação é tão forte e tão importante que existem congressos e seminários – nacionais e internacionais, voltados apenas para esta questão. Neste sentido, recomendo fortemente às pessoas interessadas que procurem material publicado de filósofos dos direitos animais que abordam esta questão de forma bastante aprofundada e com suas respectivas nuances, pois há diferenças em suas argumentações e matrizes teóricas. Entre eles, é possível mencionar Gary Francione, Tom Regan, Peter Singer e Bernard Rollin.

No princípio de setembro será realizado em Brasília o IX Congresso Brasileiro de Bioética, além de um simpósio relacionado à medicina veterinária. Como este tipo de evento é avaliado pelos ativistas do direito animal?
Além deste evento que você mencionou, cabe lembrar também que no dia 15 de setembro, será realizado o I Congresso Brasileiro de Bioética e Direitos dos Animais, evento que acontecerá em Curitiba – Paraná, realizado por iniciativa da Ordem dos Advogados Seccional Paraná e do Instituto Abolicionista Animal, de Salvador. Os ativistas dos direitos animais estão sempre atentos a estes eventos e, quando possível, se empenham para estarem presentes. É fundamental para a causa que nós estejamos sempre atualizados com relação a tudo que está sendo discutido no âmbito dos direitos animais, seja do ponto de vista acadêmico, político etc. É graças a este cuidado em conhecer cada vez mais que a causa está se fortalecendo e se tornando objeto de atenção em todo mundo. Muito embora a ação prática de grupos como a Frente de Libertação Animal (ALF) tenham obtido avanços para a causa há algumas décadas, sua forma de atuar é envolta por certa polêmica e tanto a mídia quanto autoridades de vários países passaram a combater este tipo de ativismo. Esta é uma das razões pelas quais o movimento dos direitos animais vem se firmando também por outros meios, como através da presença recorrente em eventos e encontros relacionados à filosofia, ética, economia, segurança alimentar, política etc.
No mês passado foi criada no Congresso Nacional uma Frente Parlamentar em Defesa de um suposto “bem estar” para animais que vão para o abate. Esse tipo de política pública está em sintonia com os ideais de vocês?
De forma muito resumida, seria possível dizer que o movimento dos direitos animais hoje se encontra dividido entre aqueles que buscam e se contentam com o chamado “bem-estarismo”, o qual não vê problema algum no uso e exploração dos animais desde que não lhes seja imposto sofrimento, e aqueles chamados abolicionistas, os quais visam combater toda e qualquer forma de exploração animal por entenderem que não há argumento lógico que prove que sua existência é para servir aos seres humanos. A respeito da Frente Parlamentar, ainda é cedo para prever como será sua atuação. Há indicativos de que existe uma vontade destes políticos em ouvirem e conversarem com todos os grupos relacionados ao movimento dos direitos animais. Não saberia afirmar se isso será feito.
Porém, do meu ponto de vista, por mais que a vertente abolicionista rejeite a maior parte das propostas desta frente, por considerá-las bem estaristas, o diálogo e até mesmo o conflito é fundamental para amadurecermos nossa luta. Como diria Georg Simmel, cientista social alemão que viveu entre os séculos XIX e XX, existe no conflito a capacidade de transformação e construção de novas realidades. Ele não deve ser encarado apenas como algo negativo, como o senso comum costuma compreender. Muitas vezes, é por meio do conflito que a convivência entre lados antagônicos se torna possível, fazendo parte da nossa própria socialização.

Noto que falar hoje de uma ética para os animais é ainda visto com certa suspeição e até desprezo por alguns setores acadêmicos. De que forma as universidades e a comunidade acadêmica mundial tratam a questão do direito animal?
Nos últimos anos tem sido possível observar uma mudança em relação a isso. Para ilustrar o que eu digo, vale citar o lançamento no início de 2011 do The Journal of Animal Ethics, primeiro periódico sobre ética animal, fruto de uma colaboração entre acadêmicos dos EUA e Inglaterra, e entre o Centro de Oxford pela Ética Animal e a University Press, Imprensa da Universidade de Illinois (http://www.press.uillinois.edu/journals/jane.html ). No Brasil, também é possível citar a Revista Brasileira de Direito Animal, primeira revista relacionada com o atual debate sobre o Direito Animal na América Latina, coordenada pelos Promotores de Justiça de meio ambiente do Ministério Público do Estado da Bahia, Heron Santana e Luciano Rocha Santana, fundada em 2006 e com a periodicidade anual. (http://www.abolicionismoanimal.org.br/revistas.php?cod=17)
Até pouco tempo a experimentação com animais era uma prática vista como moralmente aceitável pelos ramos de ciência e tecnologia em geral, que aliás, determinavam que era “um assunto deles”. Hoje já existe um diálogo com a sociedade civil?
Na verdade, a preocupação com o sofrimento animal via experimentação e vivissecção não é de todo recente. Sérgio Greif & Thales Tréz em “A verdadeira face da experimentação animal”, dedicam um capítulo a esta questão, o qual eu reproduzo apenas um trecho para mostrar que essas práticas sempre foram combatidas no passado, ainda que no início do século XX elas tenham sido quase que ofuscadas pela “propaganda” de que eram necessárias  (lembrando que houve casos em que avanços só foram possíveis graças a essas práticas, porém, eticamente falando, para os abolicionistas isso não torna o argumento em prol da utilização dos animais válido) fazendo com que muita gente se conformasse com tal sofrimento. Hoje em dia, com cada vez mais informações e avanços científicos, a sociedade volta a se posicionar de forma mais crítica em relação a esta questão.
 “A primeira lei a regulamentar o uso de animais em pesquisa foi proposta no Reino Unido, em 1876, através do British Cruelty to Animal Act. Porém, esta não vem a ser a primeira lei de defesa animal existente. Em 1822, já havia sido instituída a Lei Inglesa Anti-crueldade (British Anticruelty Act), que era também conhecida como  Martin Act, em memória de seu defensor Richard Martin (1754-1834), e era aplicável apenas para animais  domésticos de grande porte. Antes mesmo desta havia uma outra lei proposta na colônia de Massachussets Bay, em 1641, que propunha que: ‘ninguém pode exercer tirania ou crueldade para com qualquer criatura animal que habitualmente seja utilizada para auxiliar nas tarefas do homem’.
No século XIX foi que surgiram as primeiras sociedades protetoras dos animais. A primeira foi criada na Inglaterra, em 1824, com o nome de Society for the Prevention of Cruelty to Animals. Em 1840 esta Sociedade foi assumida pela Rainha Victória, recebendo a denominação de  Royal Society  (RSPCA). Em 1845 foi criada na França a Sociedade para a Proteção dos Animais. Em anos posteriores foram fundadas sociedades  na Alemanha, Bélgica, Áustria, Holanda e Estados Unidos. A primeira publicação norte-americana sobre aspectos éticos da utilização de animais em experimentação foi proposta pela Associação Médica Americana em 1909.”

Que limites devem ser impostos à experimentação com animais?
Os abolicionistas certamente serão unânimes em dizer que não existe avanço ou progresso científico ou tecnológico que valha a pena se ele ocorrer mediante o sofrimento e a exploração de qualquer ser vivo, humano ou não. Os bem estaristas provavelmente levarão em conta uma equação que envolve o mínimo de sofrimento imposto aos animais e a real necessidade de sua utilização para que se avalie esta questão dos limites.

Qual é a real situação no Brasil? Existe alguma lista de empresas vilãs, que utilizam a experimentação animal, de forma que as pessoas possam fazer um boicote?
Existem vários sites que disponibilizam estas listas. O boicote a essas empresas é uma excelente forma de pressioná-las a buscar alternativas que não envolvam testes em animais e, assim, irem ao encontro de uma tendência que já começa a ganhar terreno em várias partes do mundo. Por exemplo, a partir de 2013, a UE terá que proibir a venda de todos os novos cosméticos e produtos de higiene pessoal que tenham sido testados em animais, mesmo fora do espaço UE.
Aqui no Brasil várias marcas começaram a informar sobre a não realização de testes em animais para vários produtos, muito embora, para alguns itens o teste seja obrigatório de acordo com a legislação brasileira. As listas das empresas que testam e não testam em animais pode ser encontradas em vários sites. Aqui estão alguns:
É importante observar que existem listas também de itens e empresas que não utilizam qualquer tipo de produto animal em suas composições. Estas listas também ganham cada vez mais adesão, pois muitas pessoas, a fim de adotarem um comportamento coerente com o que preconizam, não apenas evitam produtos que foram testados em animais como não utilizam ou consomem produtos, alimentos ou vestuários que levem matéria prima animal. Dito isto, é importante mencionar que o veganismo é um estilo de vida que respeita de forma integral os direitos animais.

Uma frase do filósofo gaúcho Carlos Naconecy me chamou muito a atenção. Disse ele: “A pior forma de desrespeitar uma criatura é ‘coisificá-la’ como algo comestível”. Corroborando com sua ideia, pergunto eu: antes de nos preocuparmos com os animais de laboratório, não deveríamos primeiro nos preocupar com os milhões de animais que são abatidos diariamente para a alimentação dos seres humanos?
É o que os abolicionistas fazem, ou seja, procuram adotar uma forma de vida coerente com sua visão de que os direitos animais são tão relevantes e importantes quanto os direitos humanos e, por isso, não existe razão que justifique sua exploração, seja ela de que forma – para alimentação, vestuário, diversão, cura etc. Este, inclusive, é um dos pontos de conflito entre as perspectivas abolicionista e bem-estarista no âmbito do movimento animalista.

Dia 08 de outubro é o Dia Mundial de Combate à Crueldade em Animais. Haverá alguma manifestação em Brasília?
O evento do dia 08 de outubro foi concebido pela WEEAC, que, em inglês significa literalmente Dia Mundial de Combate à Crueldade Animal, ou seja, World Event to End Animal Cruelty. A Weeac lançou uma convocação em todo o mundo para que as cidades aderissem a este movimento e, neste mesmo dia, juntos manifestássemos nosso repúdio a todo e qualquer tipo de sofrimento que lhes é imposto.
No Brasil, o convite foi feito a Norah André, que no primeiro semestre organizou manifestações em várias capitais brasileiras contra a vivissecção e a experimentação em animais. Estas manifestações ocorreram no dia 16 de abril e estiveram sincronizadas a partir de um grupo do Facebook chamado Cadeia Para Quem Maltrata os Animais, do qual ela é a moderadora mais ativa.
Agora, com o processo de formalização da Weeac no Brasil, os esforços tem sido no sentido de criar este ativismo abolicionista em caráter permanente. As pessoas que desejarem aderir ou acompanhar nossa atuação podem nos encontrar em 3 endereços:
Brasília é uma das cidades que fazem parte deste movimento. No dia 08 de outubro, nossa manifestação, que está sendo organizada pela representação da Weeac no DF em parceria com ativistas, grupos e coletivos de Brasília ligados a causa animal, será das 16:00 às 19:00 na Fonte Luminosa da Torre de TV. Durante o evento estão previstas atividades educativas, lúdicas e artísticas, além de tendas temáticas que fornecerão material informativo sobre temas relacionados à causa, tais como veganismo, proteção animal, abolição animal, exploração de animais em rodeios, uso de peles e vivissecção e experimentação animal. Ao final, haverá uma vigília silenciosa com luz de velas em uma espécie de luto simbólico pelo sofrimento de bilhões de animais mortos e explorados em todo mundo a cada ano. Todos que desejarem participar podem entrar em contato por meio do nosso blog http://www.weeac-brasilia.blogspot.com/.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

BESTHÖVEN segue sua European Disaster Tour 2011 - Confira alguns Vídeos


Meu amigo FOFÃO e o  BESTHÖVEN seguem espalhando o Horror Core do Gama na European Disaster Tour 2011, juntos com os italianos do KONTATTO (cujos membros estão tocando também com a “Bestha”). A turnê começou no último dia 10 de agosto e só termina dia 18 de setembro. O LOUCÃO DISCRUST já passou pela República Checa, Suécia, Alemanha, Polônia etc e ainda irá dar o maior rolé num total de 40 apresentações pela Europa. É isso aí moleque, quem planta, colhe! Parabéns!

Seguem alguns links de shows que já rolaram:









quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Declaração Universal dos Direitos dos Animais




O Brasil e os países-membros da ONU são signatários da declaração abaixo, proclamada em uma assembleia da UNESCO em Bruxelas, Bélgica, em 27/01/1978

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

Art.1o - Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência.
Art.2o - Cada animal tem direito ao respeito. O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar outros animais ou explorá-los, violando este direito. Ele tem o dever de colocar sua consciência a serviço de outros animais. Cada animal tem o direito à consideração e à proteção do homem.
Art.3o - Nenhum animal será submetido a maus-tratos e atos cruéis. Se a morte de um animal é necessária, deve ser instantânea, sem dor nem angústia.
Art.4o - Cada animal que pertence a uma espécie selvagem tem o direito de viver em seu ambiente natural terrestre, aéreo ou aquático, e tem o direito de reproduzir-se. A privação da liberdade, ainda que para fins educativos, é contrária a esse direito.
Art.5o - Cada animal pertencente a uma espécie que vive habitualmente no ambiente do homem, tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade que são próprias de sua espécie. Toda modificação imposta pelo homem para fins mercantis é contrária a esse direito.
Art.6o - Cada animal que o homem escolher para companheiro, tem direito a um período de vida conforme sua longevidade natural. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.
Art.7o - Cada animal que trabalha tem direito a uma razoável limitação do tempo e intensidade de trabalho, a uma alimentação adequada e ao repouso.
Art.8o - A experimentação animal que implique sofrimento físico é incompatível com os direitos dos animais, quer seja uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra. As técnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas.
Art.9o - No caso de o animal ser criado para servir de alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto, sem que para ele resulte em ansiedade e dor.
Art.10o - Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem. A exibição dos animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.
Art.11o - O ato que leva à morte de um animal sem necessidade é um biocídio, ou seja, um delito contra a vida.
Art.12o - Cada ato que leva à morte um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, delito contra a espécie.
Art.13o - O animal morto deve ser tratado com respeito. As cenas de violência em que os animais são vítimas devem ser proibidas no cinema e na televisão, a menos que tenham como foco mostrar um atentado aos direitos dos animais.
Art.14o - As associações de proteção e de salvaguarda dos animais devem ter uma representação junto ao governo. Os direitos dos animais devem ser defendidos por leis, como os direitos humanos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Humor de péssimo gosto na TV

Integrantes do programa Pânico na TV invadem funeral de Amy Winehouse e protagonizam cenas de lamentável mau gosto.

Por Sandro Neiva

No final do ano de 2009 eu assisti perplexo pela TV o senhor jornalista Boris Casoy, num ato de absoluto preconceito de classes e anti-ética explícita, tentar desqualificar a profissão de gari. 
http://pervitinfilmes.blogspot.com/2010/01/boris-casoy-o-sem-vergonha_07.html 


Pensei que tão cedo não tornaria a assistir uma cena de tão baixo nível por parte de um profissional de comunicação, âncora do telejornalismo brasileiro. Ledo engano.

Nesta semana os integrantes do Pânico na TV (programa de humor produzido pela Rede TV) bateram o recorde em termos de cinismo, falta de respeito pelo ser humano, mau gosto e falta de ética profissional.

O cara se chama Daniel Zukerman e interpreta O Impostor, no referido programa humorístico. Ele e um produtor invadiram o funeral da cantora Amy Winehouse em Londres nesta terça-feira. O Impostor deu uma entrevista a um canal de televisão alemão e lamenta a morte da cantora para as câmeras enquanto o produtor se afasta para rir. Assista abaixo:
 
Ainda ontem escrevi um artigo intitulado "O mórbido reality show com Amy Winehouse” no qual critico exatamente esta macabra e sinistra atitude de certos segmentos da mídia, que na ânsia por uma imagem exclusiva ou uma informação fútil, acabam causando tanto (ou mais) estragos que as tais substâncias ilícitas utilizadas por estrelas pop.

Sinceramente, sinto vergonha por estes caras do Pânico serem brasileiros! Será que acreditam que isto é humor? Péssimo exemplo para os jovens que assistem a um programa que ostenta poderosos índices de audiência.

Há um limite tênue entre o humor e a baixaria, entre a criatividade e a pequenez de espírito. Invadir o funeral de alguém, seja lá quem for, não é algo engraçado. É deboche irresponsável. Representa, no mínimo, uma profunda falta de respeito pelo ser humano.

E pensar que em nome da liberdade de expressão, lixos dessa categoria, que formam opinião e ajudam a moldar a cabeça de nossa juventude, são autorizados a serem veiculados em canal aberto para a turba alienada, delirante com as mulheres seminuas.

É triste para um país, berço de gente do naipe de Renato Aragão e Os Trapalhões. O humor simplório do Didi dura até hoje e é eterno exatamente porque é humor primário, de palhaço que faz rir por impulso, pela inocência, espontaneidade e alegria nata do nordestino e do brasileiro em geral. Pode-se dizer o mesmo de Mazzaropi.

Mas o diretor responsável pelo pretenso humorismo do programa Pânico na TV parece nunca ter frequentado uma aula de ética nos seus dias de universidade.

Torço para que no dia em que perderem suas mamãezinhas o programa concorrente não faça a mesma coisa.

Simplesmente desprezível!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O mórbido reality show com Amy Winehouse


Por Sandro Neiva


Talvez a morte prematura da cantora inglesa Amy Winehouse, ocorrida em Londres no último dia 23 de julho, tenha sido a tragédia mais anunciada pelo showbizz nos últimos tempos.

A verdade é que ninguém se surpreendeu com a morte aos 27 anos da talentosa artista de soul music. Acredite, até um site foi criado (www.whenwillamywinehouse.com), prometendo premiar com um Ipod o internauta que acertasse a data de sua morte!


Por meio de reality shows macabros do tipo, cada passo de Amy era vasculhado, inclusive pelos próprios fãs, com ampla dilvulgação de vídeos no YouTube, além das fofocas sempre atualizadas, feitas pela mídia especializada (em tragédias). 


Os fãs, sempre ávidos por saber quais as drogas a cantora ingerira a cada final de semana, são os mesmos que nunca mais terão a oportunidade de vê-la chegar junkie-cambaleante num palco qualquer desfiando sua belíssima voz.


Na era da informação banalizada e do culto exacerbado a celebridades, a net proporcionou uma enxurrada de “notícias” quase diárias  e os últimos “dados” de sua atribulada vida pessoal.

A diferença da morte de Amy e de outros artistas famosos foi a cobertura, quase em tempo real, da imprensa.


Mas não pense que este é um fenômeno comum aos meios de comunicação atuais. Desde Marilyn Monroe, passando pela princesa Diana e por Kurt Cobain  os programas televisivos, os tablóides sensacionalistas e o jornalismo paparazzi sempre estiveram mais interessados em tragédias espetaculares do que em talentos verdadeiros.