
quinta-feira, 27 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
Punk's Not Dead - The Exploited em Brasília/2009
Por Sandro Neiva
Lançado originalmente em 1981, PUNK’S NOT DEAD é o primeiro álbum de estúdio do EXPLOITED e é considerado pelos críticos como um dos mais importantes do estilo, assim como Never Mind The Bollocks, do Sex Pistols.
Na época, o disco vendeu cerca de 150.000 cópias, algo incomum para uma banda tão underground.
Em 2009 passaram por Brasília e seguem na ativa...
Punk’s não morrem, eu sei!
quinta-feira, 20 de maio de 2010
A farra dos prefeitos em Brasília e o crack habitual das putas

Por Sandro Neiva
Nada mais inútil para a população desses municípios. Nenhum saldo positivo. Tudo acaba se transformando numa grande farra de banquetes em churrascarias, restaurantes, bares e puteiros de luxo.
Mas antes da puta da noite há a pauta do dia:
domingo, 16 de maio de 2010
Ratos de Porão em Goiânia/2003
Esse show do Ratos de Porão foi em Goiânia no dia 08 de novembro de 2003 e a fita com o material gravado estava guardada desde essa época. O câmera da PERVITIN FILMES estava bêbado como uma cabaça e perdeu grande parte do show, sem falar das músicas assassinadas ao meio, sem dó nem piedade. Deu para salvar apenas uns seis ou sete sons e as imagens foram gravadas junto com o empurra-empurra do público. Confira aqui “Outra Vez”, do álbum Carniceria Tropical, de 1997. Ah! Já ia me esquecendo… é uma bosta o tal do Legendários, programinha que o Gordo estreou na TV Record…
“Outra Vez” - RDP
Eu perguntei pra Mãe Diná
Adivinhar não é saber
O dedo duro já dançou
Falta o melhor
No paraíso tropical
Aliviado ele escapou
terça-feira, 11 de maio de 2010
A lista de (não) convocados para a seleção e as eleições INDIRETAS para presidente

Por Sandro Neiva
Saiu a tal da lista do técnico Dunga. A nação inteira aguardando a convocação dos 22 energúmenos que irão representar o país na Copa do Mundo de Futebol. Que se dane o fato do Ronaldinho Gaúcho, o “Imperador” Adriano e os jovenzinhos “reboleichom” do Santos não terem sido convocados. Tô cagando e andando pra isso!
É enfurecedor saber que apesar de todos os cacarejos contra a corrupção no circo da política, as manadas de eleitores de todas as classes só se interessam mesmo é pelo futebol e mais nada. Para a turba de mente estéril, tanto faz se os parlamentares jurem honestidade com a Bíblia em punho, ressussitem Chico Mendes em seus discursos “ecológicos” ou peidem, tagarelando sobre a escalação ideal da seleção brasileira. É tudo a mesma merda.
Ontem um cara no ponto de ônibus me dizia: "as eleições pra governador do DF foram indiretas mas nas eleições pra presidente da República as coisas serão diferentes. O povo poderá votar e escolher seu presidente em eleições diretas”. Fico pensando até que ponto isso é verdade. Como disse o sábio misantropo Ezio Flavio Bazzo, “todas as eleições são indiretas”.
Pense nos atuais candidatos à Presidência da República. Quem os escolheu? Quem os autorizou? Quem os legitimou? De onde vieram? Que lei e que lógica obrigam o cidadão votante a depositar sua confiança e esperança em qualquer um deles, seja Dilma Roussef, José Serra ou Marina Silva?
Pura impostura de políticos engajados em conciliações miseráveis, cumplicidades, trapaças, omissões e sigilos repugnantes. Homens que com sua lábia maldita e dinheiro público, só causaram furúnculos na espinha dorsal desse país.

sexta-feira, 7 de maio de 2010
RATTUS no Gama em 2007
A PERVITIN FILMES produziu um DVD desse show histórico realizado no Teatro Galpãozinho do Gama, em 06 de outubro de 2007. RATTUS, a lenda do hardcore finlandês. Confira aqui a música RATTUS ON RAUTAA, com imagens levemente embriagadas (um tanto bêbadas, eu diria) e a molecada punk se divertindo feliz.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
The Exploited em Brasília (2009) - "Beat The Bastards"
sábado, 1 de maio de 2010
Dia do Trabalhador, dia de Protesto!

Por Sandro Neiva
Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador, é data de protestos nas maiores cidades do mundo. Pelos quatro cantos do planeta classes exploradas saem às ruas em luta por emprego e melhores salários.
A onda de protestos teve início em 1886, quando houve uma manifestação de milhares de trabalhadores nas ruas de Chicago, EUA, pela redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve início uma greve geral nos EUA.
Cinco anos mais tarde, em 1891, houve uma manifestação na França com o mesmo objetivo de redução na jornada diária de trabalho e resultou na morte de dez manifestantes pela polícia. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago.
A partir daí, lenta e gradualmente, a maioria das nações do mundo passaram a adotar como Lei as oito horas laborais diárias e o Primeiro de Maio passou a ser considerado feriado nacional em vários países.
No Brasil, os governos têm o costume de anunciar neste dia o aumento anual do salário mínimo. Então, como o aumento é sempre uma vergonha, uma miséria oferecida pelo governo, sempre há protestos também.
No dia Primeiro de Maio de 1988, em Belo Horizonte, os caras do Atack Epiléptico, os caras do NADA, do Gueriilha Urbana, EU e tantos outros jovens punks da capital mineira saímos para protestar na Avenida Afonso Pena contra tudo e contra todos. O movimento punk libertário em BH nessa época era conhecido como dos mais radicais e ativos do país em termos de som, visual e atitude, mas sem nenhuma ligação com os tradicionas sindicatos. Alguns deitavam-se na avenida, desarmados, num protesto pacífico. Outros atiravam pedras e molotovs na polícia, num confronto suicida. Fomos praticamente atropelados pela Cavalaria da PM, que agiu com cassetetes e bombas de efeito moral, que te fazem cagar, mijar, peidar e chorar ao mesmo tempo.
Eu tinha 19 anos e muitos sonhos de anarquia. Hoje, beirando os 41, ainda conservo a aversão extrema aos políticos, aos partidos, às religiões e carrego comigo o espírito anárquico e libertário de outrora, assim como convivo de perto com a tirania do desemprego. E ainda ouço muito rock punk também. Como diz a canção do Murro no Olho: “para mudar o futuro/temos que guerrear”.
Mas quem tem trabalho também é iludido. Oito horas confinados num Ministério, numa fábrica, numa empresa qualquer, com salário fixo, com vale transporte, vale-alimentação, estabilidade… Isto não é a glória?
Será mesmo? Talvez o tédio seja mais avassalador do que se pode imaginar. Os ambientes de trabalho da era moderna são pequenas prisões regidas pelo acosso moral ou pequenos manicômios de ódio, competição, falsidade e hipocrisia corporativa.
O mundo proletário acorda as cinco ou seis da manhã para ligar as turbinas de sua servidão, preso e iludido pelo antigo moralismo e pela mentira deslavada de que só o trabalho enobrece e dignifica. Enobrece como, se a própria nobreza nunca trabalhou? Dignifica como, se na imensidão da massa trabalhadora só se vê humilhação e escravismo?