Por Sandro Neiva
As pregações religiosas que infestam as televisões do país no horário do almoço são tão repugnantes quanto o lamaçal fedorento de corrupção no qual está atolado o governo do Distrito Federal.
A deplorável histeria coletiva em quase todos os canais abertos merece uma intervenção federal. O Supremo Tribunal deveria criar mecanismos para impedir que qualquer sujeito que se identifique como pastor, padre ou coisa equivalente, possa candidatar-se a cargos políticos e muito menos que receba concessão de rádios e de televisões ou possa dirigir instituições filantrópicas.
Todos os programas televisivos com temática religiosa devem ser considerados propaganda enganosa, semelhante à apologia do crack. O Assédio religioso institucionalizado deve ser tratado na mesma esfera que o assédio sexual ou moral.
Se temos leis tão severas com relação às falsificações de dinheiro e de remédios, deveríamos, pelo mesmo princípio, ter leis igualmente rigorosas no que diz respeito às falsificações da fé, ao charlatanismo da crença e às manipulações emocionais das confrarias do sobrenatural sobre as massas sem instrução.
As pregações religiosas que infestam as televisões do país no horário do almoço são tão repugnantes quanto o lamaçal fedorento de corrupção no qual está atolado o governo do Distrito Federal.
A deplorável histeria coletiva em quase todos os canais abertos merece uma intervenção federal. O Supremo Tribunal deveria criar mecanismos para impedir que qualquer sujeito que se identifique como pastor, padre ou coisa equivalente, possa candidatar-se a cargos políticos e muito menos que receba concessão de rádios e de televisões ou possa dirigir instituições filantrópicas.
Todos os programas televisivos com temática religiosa devem ser considerados propaganda enganosa, semelhante à apologia do crack. O Assédio religioso institucionalizado deve ser tratado na mesma esfera que o assédio sexual ou moral.
Se temos leis tão severas com relação às falsificações de dinheiro e de remédios, deveríamos, pelo mesmo princípio, ter leis igualmente rigorosas no que diz respeito às falsificações da fé, ao charlatanismo da crença e às manipulações emocionais das confrarias do sobrenatural sobre as massas sem instrução.
A fé enche os bolsos... E quem sabe, cuecas e meias, não?
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