Por Sandro Neiva
Fico imaginando a quantidade de “porta-vozes” inúteis que o Brasil enviou para a Conferência do Clima, em Copenhague.
É quase inacreditável que um país como o Brasil – que não dispõe sequer de saneamento básico ou transporte coletivo decente e onde a maioria dos produtos agrícolas estão envenenados por agrotóxico; que ainda não conseguiu livrar-se do lixo, das bactérias e das infecções hospitalares, – ainda insista em levar para a Europa alguma pauta “ecológica” ou proposta que possa ser levada a sério.
Dilma Roussef e sua trupe, com ideias revolucionárias e mirabolantes a respeito do “desenvolvimento sustentável” do Brasil e do resto do planeta.
Como se não tivessem nada a ver com o sufocamento e agonia dos nossos rios ou com a epidemia criminosa de automóveis nas ruas. Até parece que não são os únicos responsáveis pela fumaceira dos ônibus, pela devastação das mineradoras transnacionais e pela falta de esgotos em todos os cantos da América Latina.
Como podem morar em Brasília e cacarejar sobre meio ambiente? A ganância insana os faz abrir as pernas para a destruição de seu próprio bioma virgem. É vergonhosa a subserviência-vaselina às grandes construtoras que edificam condomínios de luxo para os novos ricos. Vide o futuro Setor Noroeste da Capital Federal e o metro quadrado de dez mil reais, numa exuberante área de cerrado. E ainda falam que será um modelo de moradia ecológica. Tá bom. E no rabo, não vai nada?
Fico imaginando a quantidade de “porta-vozes” inúteis que o Brasil enviou para a Conferência do Clima, em Copenhague.
É quase inacreditável que um país como o Brasil – que não dispõe sequer de saneamento básico ou transporte coletivo decente e onde a maioria dos produtos agrícolas estão envenenados por agrotóxico; que ainda não conseguiu livrar-se do lixo, das bactérias e das infecções hospitalares, – ainda insista em levar para a Europa alguma pauta “ecológica” ou proposta que possa ser levada a sério.
Dilma Roussef e sua trupe, com ideias revolucionárias e mirabolantes a respeito do “desenvolvimento sustentável” do Brasil e do resto do planeta.
Como se não tivessem nada a ver com o sufocamento e agonia dos nossos rios ou com a epidemia criminosa de automóveis nas ruas. Até parece que não são os únicos responsáveis pela fumaceira dos ônibus, pela devastação das mineradoras transnacionais e pela falta de esgotos em todos os cantos da América Latina.
Como podem morar em Brasília e cacarejar sobre meio ambiente? A ganância insana os faz abrir as pernas para a destruição de seu próprio bioma virgem. É vergonhosa a subserviência-vaselina às grandes construtoras que edificam condomínios de luxo para os novos ricos. Vide o futuro Setor Noroeste da Capital Federal e o metro quadrado de dez mil reais, numa exuberante área de cerrado. E ainda falam que será um modelo de moradia ecológica. Tá bom. E no rabo, não vai nada?
O Brasil é tão atrasado que não consegue nem votar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 115/1995, que propõe modificar o parágrafo 4° do art. 225 da Constituição Federal, incluindo assim, o Cerrado e a Caatinga na relação dos biomas considerados Patrônios Nacionais. E tem mais. A proposta durou 11 anos para ser aprovada na câmara dos "bandidos" (Nem para ser de gás). Falta agora, sabe-se lá mais quantos anos, votá-la, mas isso depende do mais bandido de todos, o presidente da câmara, coloca-lá em pauta para tal votação. Sim. Isso me lembra uma coisa: No rabo? Ah, sempre vai, mas é apenas no do povo, que por sinal, já esta bem esfolado e dolorido... Não acha? Cuidemos primeiro do nosso Brasil pra depois pensarmos no resto do mundo. Ou seria o Brasil o tal "resto" do mundo?
ResponderExcluir